“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Espiritismo em Foco

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

UM RELÓGIO AO DOENTE

Um confrade presenteou o Chico com um belo relógio de pulso. Aceitou-o, porque o confrade insistiu muito, Andou vários dias com ele, admirando-lhe a pontualidade. Mas um dia, a caminho do serviço, lembrou-se de saber, rapi­damente, como ia Dona Glória, a quem na véspera dera um passe e para quem Bezerra receitara uns remédios homeopáticos.
Então, está melhor, Dona Glória. Tomou pontualmente os remédios?
Um pouco melhor, Chico. Só não tenho tomado os remédios com pontualidade, porque, como você sabe, sou pobre e ainda não pude comprar um relógio...
Por isto não.
E tirando do pulso o relógio que ganhara, disse-lhe sem mais delongas:
Fique com este como lembrança.
E deixando a irmã surpresa e emocionada, o Médium partiu, dizendo-lhe na costumeira despedida:
Fique com Deus! Deus a proteja!
Como a senhora está precisando de relógio, este deve ser seu.

Livro: Lindos Casos de Chico Xavier
Ramiro Gama


Francisco Rebouças

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