“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Espiritismo em Foco

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Palestras Espíritas

Caros amigos, estamos divulgando a grade de palestras da SEF - Sociedade Espírita Fraternidade, para o mês de fevereiro de 2011, conforme segue.

Participe, divulgue!

Clique no cartaz para vê-lo ampliado e tome nota dos detalhes.

Rua Passos da Pátria, 38 - São domingos - Niterói/RJ.

Francisco Rebouças

DEFENDA-NOS



Emmanuel

         Ante as forças da sombra que, porventura, te ameacem o coração, acalma-te e espera...
         Se a serpente da inveja te envenena a alegria, recorda que a criatura invejada, muita vez, carreia consigo dolorosas chagas de angústia sob o manto enganoso das aparências.
         Se o dragão do ciúme te espreita os passos, não olvides que todos os nossos afetos pertencem a Deus, Nosso Pai, que no-los empresta, a fim de que, através do desenvolvimento e da renúncia, venhamos a adquirir o verdadeiro amor para a eternidade.
         Se a gralha do orgulho te grita mentiras ao pensamento, impelindo-te à evidência indébita, entre aqueles que te rodeiam, não te esqueças de que o tempo tudo renovará, preservando-te unicamente os valores imarcescíveis do espírito.
         Se o leão invisível da cólera te absorve a emotividade, obscurecendo-te o raciocínio, certifica-te de que um minuto de desespero pode arrojar-te a muitos séculos de criminalidade e loucura.
         Se as larvas da preguiça te invadem a cabeça e te imobilizam as mãos, convence-te de que um dia de inércia no bem é ganho indiscutível para o mal q eu nos cerca e que responderemos, em todo tempo, na Contabilidade Celeste pelo descaso das horas perdidas.
         A cada instante, a mudança nos espia a existência, através de mil modos.
         Guardemo-nos no serviço incessante do amor puro e simples, compreendendo que tão-só construindo a felicidade para os outros é que alcançaremos a nossa felicidade. E, buscando acender a luz divina em nós mesmos é que nos retiraremos, em definitivo, do largo desfiladeiro da ilusão e do desencanto, da culpa e do resgate, do desequilíbrio e da morte.

Livro: Passos da Vida
Chico Xavier/Diversos Espíritos


Francisco Rebouças

ESPERAR EM CRISTO

“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” — (1ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, 15, versículo 19.)

O exame do versículo fornece ao estudioso explicações muito claras.

É natural confiar em Cristo e aguardar nEle, mas que dizer da angústia da alma atormentada no círculo de cuidados terrestres, esperando egoisticamente que Jesus lhe venha satisfazer os caprichos imediatos?

Seria razoável contar com o Senhor tão-só nas expressões passageiras da vida fragmentária?

É indispensável descobrir a grandeza do conceito de “vida”, sem confundi-lo com “uma vida”.

Existir não é viajar da zona de infância, com escalas pela juventude, madureza e velhice, até ao porto da morte; é participar da Criação pelo sentimento e pelo raciocínio, é ser alguém e alguma coisa no concerto do Universo.

Na condição de encarnados, raros assuntos confundem tanto como os da morte, interpretada erroneamente como sendo o fim daquilo que não pode desaparecer.

É imprescindível, portanto, esperar em Cristo com a noção real da eternidade. A filosofia do imediatísmo, na Terra, transforma os homens em crianças.

Não vos prendais à idade do corpo físico, às circunstâncias e condições transitórias. Indagai da própria consciência se permaneceis com Jesus. E aguardai o futuro, amando e realizando com o bem, convicto de que a esperança legítima não é repouso e, sim, confiança no trabalho incessante.

Livro: Caminho,Verdade e Vida
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

domingo, 30 de janeiro de 2011

Palavras de Josepha!

O CONTURBADO MOMENTO ATUAL


Queridos irmãos, todos nós que residimos atualmente na pátria espiritual, nossa verdadeira morada, acompanhamos em oração com atenção redobrada os nefastos acontecimentos que estão acontecendo no planeta como um todo, mais particularmente em terras brasileiras, no propósito maior de encontrar os melhores recursos, que possam de alguma forma contribuir para minimizar ao máximo os danos causados pelas dores e sofrimentos físicos e morais a que estão submetidos os irmãos que passam por esses graves testemunhos, que infelicitam uma grande parcela dos indivíduos dessas comunidades em conflito, e mantemos o coração envolto pelo ardente desejo de que a normalidade seja restabelecida no mais breve espaço de tempo possível, para que essas pessoas possam dar prosseguimento aos seus deveres e afazeres do dia a dia.

Meus amigos, os infelizes acontecimentos proporcionados pela ignorância dos nossos irmãos em profundo estado de ignorância das soberanas e imutáveis Leis e Deus, e em absoluto desrespeito às leis que regulam os direitos de cada criatura como cidadão com deveres e direitos inalienáveis, contidos na Constituição do país, são reflexos das determinações estabelecidas pala Inteligência Suprema do Universo, de que os tempos são chegados e tudo há de se submeter aos ditames das ordens Superiores, que estabeleceu para os dias da atualidade os ajustes de todos os filhos de Deus às suas Leis em nosso querido planeta, para que se estabeleça em definitivo a partir de agora em diante mais aceleradamente o roteiro de Luz e Paz que alcançará seu auge maior, na Glória da governança da paz tendo por base a moral e a ética, na implantação da ordem e da disciplina tão esquecidas na sociedade dos nossos dias.

A todos esses infelizes irmãos que se dedicam ao mal e ao crime, foram concedidas variadas oportunidades para que se ajuizassem com as Superiores Determinações do Pai de todos nós, mas, grande quantidade desses infratores das Leis que regulam a harmonia do universo, continuam como outrora, insensíveis aos apelos e instruções dos Espíritos amigos que lhes afiançaram a presente encarnação, com a finalidade de vê-los ajustados aos códigos de progresso e equilíbrio do universo, o que infelizmente não está acontecendo.

Dessa forma, como nos asseveram os Ministros de Deus, são chegados os tempos que foram estabelecidos para a transformação moral do planeta Terra. Os nossos irmãos empedernidos no crime e no mal, aparentemente sem controle das Forças Superiores, entraram em desespero, pois, chegou ao conhecimento nos redutos dos chefões das trevas, que a Bondade de Deus, aliado à sua Justiça, os estão convocando à volta ao Reduto da Ordem Divina, e aguardarão as novas determinações de transferência para outras paragens onde poderão participar de forma positiva com os conhecimentos de são portadores no progresso das sociedades em afinidade com o padrão moral que sustentam, de acordo com a necessidade de disciplina e respeito aos valores que precisam desenvolver como Espíritos com propostas de crescimento e progresso individual. Precisam entender que há um SER que a tudo preside, com a mor e justiça, que a todos ampara concedendo a cada indivíduo novas oportunidades que o possibilitará refletir na hora presente que não soube valorizar.

Precisamos todos participar dessa hora no trabalho redentor, cada qual de sua maneira, levando-se em conta os recursos maiores ou menores de que cada homem ou mulher de bem forem portadores, no apoio aos benfeitores da humanidade que não prescindem da participação individual e coletiva de uma sociedade que se encontra perplexa e aturdida, mas, desejosa de sentir novamente a alegria e a paz reinarem em suas vidas.

Não podemos entrar em pânico, nem nos deixar arrastar pelo império fatídico do medo, pois, nós, seguidores da fé raciocinada proposta pela doutrina espírita sabemos que não estamos legados ao esquecimento no espaço e no tempo, e que esses conturbados dias do agora nos trarão novos e renovados motivos para que nos dediquemos ao desenvolvimento das virtudes intrínsecas no Espírito luz que somos todos.

Estejamos todos confiantes meus irmãos, despertos para as construções positivas dos valores da moral e da ética, e saibam todos que do outro lado da vida onde nos achamos um batalhão extraordinário de discípulos de Jesus que mantém fortes vínculos com familiares, amigos e instituições no plano físico, se mobiliza determinado em participar lado a lado com cada coração disposto ao trabalho no bem, e que não descansarão enquanto todo o processo de instalação da transformação da Terra na tão sonhada regeneração determinada pelo Cristo, não estiver absolutamente concluída.

Continuemos otimistas, operosos, confiantes e jamais duvidemos de que Jesus está no leme de nossa embarcação e nos levará com segurança ao encontro da felicidade e da pureza espiritual que nos estão reservadas.

Força irmãos, confiemos NELE!

Josepha!
Por: Francisco Rebouças

Derrame Alegria por onde passar!


DERRAME raios de sol de alegria em torno de si.

Desta maneira, formará um círculo de pessoas que sentirão prazer em estar a seu lado.

Quando algum amigo seu estiver triste, sabe que encontrará alegria em você.

Derrame sua luz sobre todos os que o rodeiam, porque a alegria é obra divina.

Seja um raio de luz a iluminar a vida das criaturas que se acercam de você.

Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
 
Francisco Rebouças

sábado, 29 de janeiro de 2011

Estudando o Espiritismo - E.S.E.

 
A reencarnação fortalece os laços de família

Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarcionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo estas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia.

Isso quanto ao passado. Quanto ao futuro, segundo um dos dogmas fundamentais que decorrem da não-reencarnação, a sorte das almas se acha irrevogavelmente determinada, após uma só existência. A fixação definitiva da sorte implica a cessação de todo progresso, pois desde que haja qualquer progresso já não há sorte definitiva. Conforme tenham vivido bem ou mal, elas vão imediatamente para a mansão dos bem-aventurados, ou para o inferno eterno. Ficam assim, imediatamente e para sempre, separadas e sem esperança de tornarem a juntar-se, de forma que pais, mães e filhos, mandos e mulheres, irmãos, irmãs e amigos jamais podem estar certos de se verem novamente; é a ruptura absoluta dos laços de família.

Com a reencarnação e progresso a que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no espaço e juntos gravitam para Deus. Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de toda esperança. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão do lodaçal em que se enterraram. Com a reencarnação, finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, e, daí, estreitamento dos laços de afeição.

Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo: 1ª, o nada, de acordo com a doutrina materialista; 2ª, a absorção no todo universal, de acordo com a doutrina panteísta; 3ª, a individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja; 4ª, a individualidade, com progressão indefinita, conforme a Doutrina Espírita. Segundo as duas primeiras, os laços de família se rompem por ocasião da morte e nenhuma esperança resta às almas de se encontrarem futuramente. Com a terceira, há para elas a possibilidade de se tornarem a ver, desde que sigam para a mesma região, que tanto pode ser o inferno como o paraíso. Com a pluralidade das existências, inseparável da progressão gradativa, há a certeza na continuidade das relações entre os que se amaram, e é isso o que constitui a verdadeira família.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. IV, itens 21 a 23.

FRancisco Rebouças

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Palavras de Josepha!

DEUS É NOSSO PAI, AMOROSO E JUSTO!

Jesus nosso Mestre e Guia, afirmou-nos que Deus é Pai nosso e que está no céu, isto é no infinito incomensurável, bem distante ainda de nossa acanhada compreensão, está em tudo e em todos, visto que tudo que existe é sua criação.

Como Pai amoroso, bom e justo; jamais abandona qualquer dos seus filhos à própria sorte. Assim sendo, nunca estaremos desamparados, pois, sua bondade infinita nos facultará sempre os devidos recursos de que necessitamos para nos aprimorar e vencer os obstáculos do caminho que estamos trilhando.

Concede-nos as ferramentas mais adequadas ao cultivo responsável em nosso campo íntimo das virtudes do Espírito Imortal que somos para que possamos preparar as melhores colheitas no caminho da nossa vitória sobre as imperfeições que carregamos.

Não precisamos nos preocupar, senão com nossas próprias construções, pois, são exatamente elas que nos garantirão sucesso ou decepções no porvir próximo ou distante.

Certo é que estamos sempre sob sua proteção e amparo, e que nossas atitudes nos definirão o auxílio que Deus nos concederá como remédio doce ou amargo que fizermos por merecer na restauração da saúde física e espiritual.

Dessa forma, viva de forma que só de alegrias sejam tuas venturas, despojando-te o quanto antes dos tóxicos venenosos da ira, das mágoas, do desânimo, do medo etc., não permitindo que eles te possam desequilibrar, tirando tua paz interna.

Conserva-te calmo, operoso e confiante em Deus e trabalha incessantemente pelo teu progresso individual e de todos à tua volta, este é o seguro caminho de tantos quantos se empenham na reforma íntima tão necessária na vida de um filho  da Luz.

Escuta sempre que possível te for, a voz de Deus que tua consciência armazena, e terás força suficiente para superar tuas dificuldades e empecilhos da estrada que te levará ao encontro da felicidade e da pureza do espírito que és, filho da própria Perfeição.

Espírito: Josepha
Por: Francisco Rebouças.

Esclarecimentos sobre a Mediunidade!

Caros amigos, estamos dando continuidade ao estudo sobre a mediunidade, fundamentado no livro: DESOBSESSÃO, Cap. 6  a 10.
 
Estudem conosco, vamos nos preparar adequadamente para este trabalho de amor na Seara do mestre de Nazaré.
 
6 SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: VISITAS

          Na lista dos impedimentos naturais, um existe dos mais freqüentes: a visita inesperada.
          Compreende-se o constrangimento dos companheiros já prestes a sair de casa para o serviço espiritual.
          Em alguns casos, é um parente necessitando de palavras amigas; de outros, um companheiro reclamando atenção.
          Que isso não seja tomado à conta de óbice insuperável.
          O tarefeiro da desobsessão esclarecerá o assunto delicadamente, empregando franqueza e humildade, sem esconder o móvel da ausência a que se vê compelido, cumprindo, assim, não apenas o dever que lhe assiste, como também despertando simpatia nos circunstantes e assegurando a si mesmo o necessário apoio vibratório.

7 SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: CONTRATEMPOS

          Na série de obstáculos que, em muitas ocasiões, parecem inteligentemente determinados a lhe entravarem o passo, repontam os mais imprevistos contratempos à frente do servidor da desobsessão.
          Uma criança cai, explodindo em choro...
          Desaparece a chave de uma porta...
          Um recado chega, de improviso, suscitando preocupações...
          Alguém chama para solicitar um favor...
          Certo familiar se queixa de dores súbitas...
          Colapso do sistema de condução...
          Dificuldades de trânsito...
          O colaborador do serviço de socorro aos desencarnados sofredores não pode hesitar. Providencie, de imediato, as soluções razoáveis para esses pequeninos problemas e siga ao encontro das obrigações espirituais que o aguardam, lembrando-se de que mesmo as festas de natureza familiar, quais sejam as comemorações de aniversário ou os júbilos por determinados eventos domésticos, não devem ser categorizados àconta de obstrução.

8 IMPEDIMENTO NATURAL

          Circunstâncias existem que pesam na balança do trabalho por obstáculos naturais.
          Uma viagem inesperada, por exemplo.
          Pode acontecer que a obrigação profissional assim o exija.
          Noutros casos, a moléstia grave comparece em casa ou na pessoa do próprio cooperador, obstando-lhe o comparecimento à reunião.
          Temos ainda a considerar o impedimento por enfermidades epidêmicas, qual a gripe, e, em nossas irmãs, é razoável aceitar como motivos justos de ausência os cuidados decorrentes da gravidez e os embaraços periódicos característicos da organização feminil.
          Surgindo o impasse, é importante que o companheiro ou a companheira se comunique, rápido, com os responsáveis pela sessão, atentos a que se deve assegurar a harmonia do esforço de equipe tanto quanto possível.

9 TEMPLO ESPÍRITA

          À medida que se nos aclara o entendimento, nas realizações de caráter mediúnico, percebemos que as lides da desobsessão pedem o ambiente do templo espírita para se efetivarem com segurança.
          Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital.
          Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta.
          No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. Razoável, ainda, observar que os servidores de semelhante realização não podem assumir, sem prejuízo, compromissos para outras atividades medianímicas, antes ou depois do trabalho em que se comprometem a benefício dos sofredores desencarnados.

10 RECINTO DAS REUNIÕES

O recinto das reuniões pede limpeza e simplicidade.
A mesa, com alguns dos livros básicos da Doutrina Espírita, de preferência «O Livro dos Espíritos», «O Evangelho segundo o Espiritismo» e um volume que desenvolva o pensamento kardequiano, conjugado aos ensinamentos do Cristo, estará cercada pelas cadeiras devidas ao número exato dos componentes da reunião, apresentando-se despida de toalhas, ornamentos, recipientes de água e objetos outros.
Em seguida à fila dos assentos, colocar-se-ápequena acomodação, seja um simples banco ou algumas cadeiras para visitas eventuais.
Um relógio será colocado à vista ou à mão, seja numa parede, no bolso ou no pulso do dirigente, para que o horário e a disciplina estabelecida não sofram distorções, e o aparelho para a gravação de vozes, na hipótese de existir no aposento, não deverá perturbar o bom andamento das tarefas e será colocado em lugar designado pelo orientador dos trabalhos.

Livro: Desobsessão
Chico xavier/André Luiz

Francisco Rebouças

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Estudando o espiritismo - E.S.E.

Ressurreição e reencarnação

Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; — pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. — Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o Elias que há de vir. — Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 12 a 15.)

Se o princípio da reencarnação, conforme se acha expresso em S. João, podia, a rigor, ser interpretado em sentido puramente místico, o mesmo já não acontece com esta passagem de S. Mateus, que não permite equívoco: ELE MESMO é o Elias que há de vir. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. — “Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência.” Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: “Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir.” Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. “Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência”: outra alusão à violência da lei mosaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura.

E acrescentou: Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Essas palavras, que Jesus tanto repetiu, claramente dizem que nem todos estavam em condições de compreender certas verdades.

Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes. (ISAÍAS, cap. XXVI, v. 19.)

É também muito explícita esta passagem de Isaías: “Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo. ” Se o profeta houvera querido falar da vida espiritual, se houvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executados não estavam mortos em Espírito, teria dito: ainda vivem, e não: viverão de novo. No sentido espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. IV, itens 10 a 13.

Francisco Rebouças

ESPINHEIROS

“Nem se vindimam uvas dos abrolhos.” — Jesus. (LUCAS, capítulo 6, versículo 44.)

O cristão é um combatente ativo.
Despertando no campo do Senhor, aturde-se-lhe a visão com a amplitude e complexidade do trabalho.
Dificuldades, tropeços, cipoais, ervas daninhas...
E o Evangelho, com propriedade de conceituação, elucida que não se pode vindimar nos espinheiros.
Entretanto, teria Jesus assumido a paternidade de semelhante afirmativa para que cruzemos os bra­ços em falsa beatitude?
Se o terreno permanece absorvido pelos abro­lhos, o discípulo recebeu inúmeras ferramentas do Mestre dos mestres.
Indispensável, pois, enfrentar o serviço.
O Cristo encarou, face a face, o sacrifício pela Humanidade inteira.
Será a existência de alguns espinheiros a causa de nossos obstáculos insuperáveis?
Não. Se hoje é impossível a vindima, ataquemos o chão duro. Lavremos o solo árido. Adubemos com suor e lágrimas.
Haverá sempre chuvas fecundantes do Céu ou generosos mananciais da Terra, abençoando-nos o esforço.
A Divina Providência reside em toda parte. Não olvidemos o imperativo do trabalho e, de­pois, em lugar dos abrolhos, colheremos o fruto suave e doce da videira.

Livro: Caminho, Verdade e Vida
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O Blog voltou misteriosamente!

A Luz Venceu!

Prezados amigos, grande foi a surpresa que agora acabo de constatar, o nosso blog espírita Francisco Rebouças Espiritista voltou a aceitar nosso acesso depois de 7 dias de insistentes tentativas.
Penso que ao perceberem nossa disposição de continuar o trabalho conforme já tínhamos decidido, através da criação deste novo Blog, os possíveis adversários da LUZ, chegaram à conclusão que não iríamos entregar os pontos de jeito algum como eles supunham.

Assim, volto a enviar matérias pelos dois blogs, pois, nossa disposição de divulgar a doutrina espírita não pode ser impedida por quem quer que seja.

Recomeçaremos quantas vezes forem necessárias, com a maior alegria!.

Agradeço o apoio e o incentivo recebido e até alguns que reclamaram junto ao GOOGLE, em protesto pelo acontecido.

Sigamos firmes, Jesus está no Leme e nossa embarcação atracará em segurança e em paz!.

Um grande abraço, em todos.

Francisco Rebouças   

Doações para as vítimas da Região Serrana do Rio

 Caros amigos, são várias as maneiras de ajudarmos os irmãos vitimados pela tragédia que ocorreu na Região Serrana do Rio de Janeiro, entre outras tantas, você pode depositar qualquer quantia em dinheiro no Banco do Brasil que abriu seis contas para doações da população aos atingidos pelas chuvas em Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim. Os recursos recebidos serão administrados diretamente pelas Prefeituras dos Municípios, conforme segue.

Os dados para doação seguem abaixo:
SOS Teresópolis: ag: 0741-2, c/c: 110.000-9
SOS Nova Frigurgo: ag: 0335-2, c/c: 120.000-3
SOS Petrópoolis: ag: 0080-9, c/c: 76.000-5
SOS Areal: ag: 2941-6, c/c: 15.708-2
SOS São José do Vale do Rio Preto: ag: 0080-9, c/c: 77.000-0
SOS Bom Jardim: ag: 1652-7, c/c: 20.000-X
Os depósitos podem ser feitos de qualquer valor e de toda região do Brasil e também do exterior.

A Loja da Sustentabilidade também abraçou essa causa
Você pode ajudar também adquirindo produtos da Loja da Sustentabilidade BB oriundos de cooperativas da região serrana do RJ. É só trocar seus pontos do Programa “Ponto pra Você”.

Para isso é só acessar sua conta corrente > Programa “Ponto pra Você” > Loja da Sustentabilidade > clicar no banner "Abrace o Rio. Troque seus pontos por produtos da Região Serrana".
 
Fonte:


Francisco Rebouças

Chico Xavier, em minha visão!

 
Se alguém me perguntasse, qual a pessoa que conheci na vida que mais me fez recordar de Jesus Cristo, não teria qualquer dúvida em responderCHICO XAVIER”.
Francisco Rebouças.

Faz a parte que te cabe com capricho!

NÃO julgue pequena demais sua tarefa.

Nenhuma obra de arte pode descurar dos pormenores.

Se as minúcias forem perfeitas, é que podemos denominar alguma coisa de obra-prima.

Não busque tarefas grandiosas de evidência.

Procure dar conta integralmente do serviço pequenino que lhe foi confiado.

Da perfeição com que o executar dependerá sua oportunidade para receber uma incumbência maior.

Livro: Minutos de Sabedoria (127)
Carlos Torres Pastorino

Francisco Rebouças

UM RELÓGIO AO DOENTE

Um confrade presenteou o Chico com um belo relógio de pulso. Aceitou-o, porque o confrade insistiu muito, Andou vários dias com ele, admirando-lhe a pontualidade. Mas um dia, a caminho do serviço, lembrou-se de saber, rapi­damente, como ia Dona Glória, a quem na véspera dera um passe e para quem Bezerra receitara uns remédios homeopáticos.
Então, está melhor, Dona Glória. Tomou pontualmente os remédios?
Um pouco melhor, Chico. Só não tenho tomado os remédios com pontualidade, porque, como você sabe, sou pobre e ainda não pude comprar um relógio...
Por isto não.
E tirando do pulso o relógio que ganhara, disse-lhe sem mais delongas:
Fique com este como lembrança.
E deixando a irmã surpresa e emocionada, o Médium partiu, dizendo-lhe na costumeira despedida:
Fique com Deus! Deus a proteja!
Como a senhora está precisando de relógio, este deve ser seu.

Livro: Lindos Casos de Chico Xavier
Ramiro Gama


Francisco Rebouças

ZELO PRÓPRIO

“Olhai por vós mesmos, para que não percais o vosso trabalho, mas antes recebais o inteiro galardão.” — (2ª Epístola à JOÃO, 8.)

A natureza física, não obstante a deficiência de suas expressões em face da grandeza espiritual da vida, fornece vasto repositório de lições, alusivas ao zelo próprio.

A fim de que o Espírito receba o sagrado ensejo de aprender na Terra, receberá um corpo equivalente a verdadeiro santuário, Os órgãos e os sentidos são as suas potências; mas, semelhante tabernáculo não se ergueria sem as dedicações maternas e, quando a criatura toma conta de si, gastará grande percentagem de tempo na limpeza, conservação e defesa do templo de carne em que se manifesta. Precisará cuidar da epiderme, da boca, dos olhos, das mãos, dos ouvidos.

Que acontecerá se algum departamento do corpo for esquecido? Excrescências e sujidades trarão veneno à vida.

Se o quadro fisiológico, passageiro e mortal, exige tudo isso, que não requer de nossa dedicação o Espírito com os seus valores eternos?

Se já recebeste alguma luz, desvela-te em não perdê-la.

Intensifica-a em ti.

Lava os teus pensamentos em esforço diário, nas fontes do Cristo; corrige os teus sentimentos, renova as aspirações colocando-as na direção de Mais Alto.

Não te cristalizes.

Movimenta-te no trabalho do zelo próprio, pois há “micróbios intangíveis” que podem atacar a alma e paralisá-la durante séculos.

Livro: Caminho Verdade e Vida
Chico Xavier/AndréLuiz

Francisco Rebouças

COM JESUS

A renúncia será um privilégio para você.

O sofrimento glorificará sua vida.

A prova dilatará seus poderes.

O trabalho constituirá título de confian­ça em seu caminho.

O sacrifício sublimará seus impulsos.

A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.

A calúnia lhe honrará a tarefa.

A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.

A angústia purificará suas esperanças.

O mal convocará seu espírito à prática do bem.

O ódio desafiar-lhe-á o coração aos tes­temunhos de amor.

A Terra, com os seus contrastes e renova­ções incessantes, representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purifi­cadoras deixará você o egoísmo para sempre esmagado.

Livro:  Agenda Cristã
Chico Xavier/André Luiz


Francisco Rebouças

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Palavras de Josepha!

Vence os empeços com equilíbrio e confiança

Não te deixes abater por pequenos ou grandes contratempos que possivelmente venham a ocorrer na luta que travas diariamente em busca da tua redenção perante as Leis Divinas.

Os obstáculos são comuns na caminhada de todos aqueles que se decidiram por se harmonizar com a Lei Maior que é de amor e progresso, e optaram inteligentemente por renovar seus velhos conceitos de vida, almejando novas e definitivas conquistas espirituais.

Quando fatos desagradáveis ocorrerem na tua busca de encontrar teu Mestre de Nazaré, lembra-te dele, e enfrenta-os com paciência, e resignação, e segue resoluto em busca da conquista de teus objetivos Superiores.

Ora confiante ao Divino Doador da Vida, pede ânimo e paciência para o momento difícil que atravessas, e segue teu caminho confiante na certeza de que a ajuda se ainda não te alcançou, está à caminho e na hora certa te chegará.

Deus é teu Pai, e ninguém te ama mais que ele.

A dor de agora é benção para depois!
Que Jesus te ampare e te guie agora e sempre!
 
Josepha
Por: Francisco Rebouças

Palestras ao vivo!



Prezados amigos, é com alegria que informamos que restabelecemos as transmissões das palestras públicas  via internet , através da RÁDIO UMEN .

Dias e horários das palestras: Domingo - 17h, Terça-feira 14:15h e quinta-feira 20:15h. 

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Francisco Rebouças

Roustanguismo não é Espíritismo!

Autor da obra intitulada “Os quatro Evangelhos”, O Sr.Jean Baptiste Roustaing, era um famoso causídico da corte imperial de Bordeaux, antigo chefe da Ordem dos Advogados, da famosa região vinícola da França, de quem Allan Kardec tomou conhecimento ao precisar de um advogado para defender a causa dos livros espíritas que haviam sido queimados em praça pública na Cidade de Barcelona na Espanha, por pressão da Igreja que desde aquela época, já exercia grande influência nas decisões política da vida dos povos.

Foi depois desse episódio, que o Sr, Roustaing, travou conhecimento com a Médium Mme. Émille Coligon, que era uma Médium de raros recursos mediúnicos com grande sensibilidade parapsíquica, que ele aproveitaria nos estudos e pesquisas que pretendia fazer, o que serviu para que ele se comunicasse com Allan Kardec, em Paris, que lhe deu total apoio.

Adquirido o apoio que precisava para se tornar confiável, pois tinha em mãos uma Médium de confiança e, com o apoio de Kardec, partiu então para a execução do plano fomentado desde quando estudou os postulados espíritas. Passou então a fazer seus estudos e pesquisas fundamentados apenas no grupo de espíritos que se lhe apresentou, como sendo os próprios “Apóstolos de Jesus”, e membros da sua confraria que vieram lhe trazer a revelação das revelações que após compilada, foi publicada pelo próprio Roustaing, com o nome de Espiritismo Cristão.

Allan Kardec, ao tomar conhecimento da nova obra, escreveu a Roustaing uma carta manuscrita, que ele teve o cuidado de guardar a cópia em seu arquivo particular, em que o Codificador do Espiritismo alertava o causídico de estar se deixando levar por uma falange de espíritos cujo único objetivo era o de causar a desunião e confusão nos postulados espíritas.

O Sr. Roustaing, obviamente fascinado e dirigido por esses espíritos, que se diziam de ordem superior, não deu crédito às advertências de Kardec, e continuou com seus estudos e pesquisas que resultaram na citada obra, sem se importar de buscar comparar os fatos a ele relatados pelos tais “espíritos iluminados” que lhe instruíam, para só então dá-los como aceitos, o que não pode ser admitido por nenhum espírita que leve a sério os postulados da doutrina que diz professar, desprezando todos os princípios indispensáveis para se fundamentar uma opinião segura e confiável.

A Doutrina espírita, codificada por Allan Kardec, se fundamentou na universalidade das comunicações e na comparação metódica e cuidadosa empreendida pelo seu codificador; logo na introdução II, do Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos as explicações de como se processou a elaboração da Doutrina Espírita, para que ela se fundamentasse em bases seguras e confiáveis.

II - AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA

Controle universal do ensino dos
“Se a Doutrina Espírita fosse de concepção puramente humana, não ofereceria por penhor senão as luzes daquele que a houvesse concebido. Ora, ninguém, neste mundo, poderia alimentar fundadamente a pretensão de possuir, com exclusividade, a verdade absoluta. Se os Espíritos que a revelaram se houvessem manifestado a um só homem, nada lhe garantiria a origem, porquanto fora mister acreditar, sob palavra, naquele que dissesse ter recebido deles o ensino. Admitida, de sua parte, sinceridade perfeita, quando muito poderia ele convencer as pessoas de suas relações; conseguiria sectários, mas nunca chegaria a congregar todo o mundo.

Quis Deus que a nova revelação chegasse aos homens por mais rápido caminho e mais autêntico. Incumbiu, pois, os Espíritos de levá-la de um pólo a outro, manifestando-se por toda a parte, sem conferir a ninguém o privilégio de lhes ouvir a palavra. Um homem pode ser ludibriado, pode enganar-se a si mesmo; já não será assim, quando milhões de criaturas vêem e ouvem a mesma coisa. Constitui isso uma garantia para cada um e para todos. Ao demais, pode fazer-se que desapareça um homem; mas não se pode fazer que desapareçam as coletividades; podem queimar-se os livros, mas não se podem queimar os Espíritos. Ora, queimassem-se todos os livros e a fonte da doutrina não deixaria de conservar-se inexaurível, pela razão mesma de não estar na Terra, de surgir em todos os lugares e de poderem todos dessedentar-se nela. Faltem os homens para difundi-la: haverá sempre os Espíritos, cuja atuação a todos atinge e aos quais ninguém pode atingir.

São, pois, os próprios Espíritos que fazem a propagação, com o auxílio dos inúmeros médiuns que, também eles, os Espíritos, vão suscitando de todos os lados. Se tivesse havido unicamente um intérprete, por mais favorecido que fosse, o Espiritismo mal seria conhecido. Qualquer que fosse a classe a que pertencesse, tal intérprete houvera sido objeto das prevenções de muita gente e nem todas as nações o teriam aceitado, ao passo que os Espíritos se comunicam em todos os pontos da Terra, a todos os povos, a todas as seitas, a todos os partidos, e todos os aceitam. O Espiritismo não tem nacionalidade e não faz parte de nenhum culto existente; nenhuma classe social o impõe, visto que qualquer pessoa pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo. Cumpre seja assim, para que ele possa conduzir todos os homens à fraternidade. Se não se mantivesse em terreno neutro, alimentaria as dissensões, em vez de apaziguá-las.

Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside a força do Espiritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. Enquanto a palavra de um só homem, mesmo com o concurso da imprensa, levaria séculos para chegar ao conhecimento de todos, milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente em todos os recantos do planeta, proclamando os mesmos princípios e transmitindo-os aos mais ignorantes, como aos mais doutos, a fim de que não haja deserdados. É uma vantagem de que não gozara ainda nenhuma das doutrinas surgidas até hoje. Se o Espiritismo, portanto, é uma verdade, não teme o malquerer dos homens, nem as revoluções morais, nem as subversões físicas do globo, porque nada disso pode atingir os Espíritos.

Não é essa, porém, a única vantagem que lhe decorre da sua excepcional posição. Ela lhe faculta inatacável garantia contra todos os cismas que pudessem provir, seja da ambição de alguns, seja das contradições de certos Espíritos. Tais contradições, não há negar, são um escolho; mas que traz consigo o remédio, ao lado do mal.

Sabe-se que os Espíritos, em virtude da diferença entre as suas capacidades, longe se acham de estar, individualmente considerados, na posse de toda a verdade; que nem a todos é dado penetrar certos mistérios; que o saber de cada um deles é proporcional à sua depuração; que os Espíritos vulgares mais não sabem do que muitos homens; que entre eles, como entre estes, há presunçosos e sofômanos, que julgam saber o que ignoram; sistemáticos, que tomam por verdades as suas idéias; enfim, que só os Espíritos da categoria mais elevada, os que já estão completamente desmaterializados, se encontram despidos das idéias e preconceitos terrenos; mas, também é sabido que os Espíritos enganadores não escrupulizam em tomar nomes que lhes não pertencem, para impingirem suas utopias. Daí resulta que, com relação a tudo o que seja fora do âmbito do ensino exclusivamente moral, as revelações que cada um possa receber terão caráter individual, sem cunho de autenticidade; que devem ser consideradas opiniões pessoais de tal ou qual Espírito e que imprudente fora aceitá-las e propagá-las levianamente como verdades absolutas.

O primeiro exame comprobativo é, pois, sem contradita, o da razão, ao qual cumpre se submeta, sem exceção, tudo o que venha dos Espíritos. Toda teoria em manifesta contradição com o bom senso, com uma lógica rigorosa e com os dados positivos já adquiridos, deve ser rejeitada, por mais respeitável que seja o nome que traga como assinatura. Incompleto, porém, ficará esse exame em muitos casos, por efeito da falta de luzes de certas pessoas e das tendências de não poucas a tomar as próprias opiniões como juizes únicos da verdade. Assim sendo, que hão de fazer aqueles que não depositam confiança absoluta em si mesmos? Buscar o parecer da maioria e tomar por guia a opinião desta. De tal modo é que se deve proceder em face do que digam os Espíritos, que são os primeiros a nos fornecer os meios de consegui-lo.

A concordância no que ensinem os Espíritos é, pois, a melhor comprovação. Importa, no entanto, que ela se dê em determinadas condições. A mais fraca de todas ocorre quando um médium, a sós, interroga muitos Espíritos acerca de um ponto duvidoso. É evidente que, se ele estiver sob o império de uma obsessão, ou lidando com um Espírito mistificador, este lhe pode dizer a mesma coisa sob diferentes nomes. Tampouco garantia alguma suficiente haverá na conformidade que apresente o que se possa obter por diversos médiuns, num mesmo centro, porque podem estar todos sob a mesma influência.

Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.

Vê-se bem que não se trata aqui das comunicações referentes a interesses secundários, mas do que respeita aos princípios mesmos da doutrina. Prova a experiência que, quando um principio novo tem de ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à forma, quanto ao fundo.

Se, portanto, aprouver a um Espírito formular um sistema excêntrico, baseado unicamente nas suas idéias e com exclusão da verdade, pode ter-se a certeza de que tal sistema conservar-se-á circunscrito e cairá, diante das instruções dadas de todas as partes, conforme os múltiplos exemplos que já se conhecem. Foi essa unanimidade que pôs por terra todos os sistemas parciais que surgiram na origem do Espiritismo, quando cada um explicava à sua maneira os fenômenos, e antes que se conhecessem as leis que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível.

Essa a base em que nos apoiamos, quando formulamos um principio da doutrina. Não é porque esteja de acordo com as nossas idéias que o temos por verdadeiro. Não nos arvoramos, absolutamente, em árbitro supremo da verdade e a ninguém dizemos: "Crede em tal coisa, porque somos nós que vo-lo dizemos." A nossa opinião não passa, aos nossos próprios olhos, de uma opinião pessoal, que pode ser verdadeira ou falsa, visto não nos considerarmos mais infalível do que qualquer outro. Também não é porque um principio nos foi ensinado que, para nós, ele exprime a verdade, mas porque recebeu a sanção da concordância. Na posição em que nos encontramos, a receber comunicações de perto de mil centros espíritas sérios, disseminados pelos mais diversos pontos da Terra, achamo-nos em condições de observar sobre que principio se estabelece a concordância. Essa observação é que nos tem guiado até hoje e é a que nos guiará em novos campos que o Espiritismo terá de explorar. Porque, estudando atentamente as comunicações vindas tanto da França como do estrangeiro, reconhecemos, pela natureza toda especial das revelações, que ele tende a entrar por um novo caminho e que lhe chegou o momento de dar um passo para diante. Essas revelações, feitas muitas vezes com palavras veladas, hão freqüentemente passado despercebidas a muitos dos que as obtiveram. Outros julgaram-se os únicos a possuí-las. Tomadas insuladamente, elas, para nós, nenhum valor teriam; somente a coincidência lhes imprime gravidade. Depois, chegado o momento de serem entregues à publicidade, cada um se lembrará de haver obtido instruções no mesmo sentido. Esse movimento geral, que observamos e estudamos, com a assistência dos nossos guias espirituais, é que nos auxilia a julgar da oportunidade de fazermos ou não alguma coisa.

Essa verificação universal constitui uma garantia para a unidade futura do Espiritismo e anulará todas as teorias contraditórias. Aí é que, no porvir, se encontrará o critério da verdade. O que deu lugar ao êxito da doutrina exposta em O Livro dos Espíritos e em O Livro dos Médiuns foi que em toda a parte todos receberam diretamente dos Espíritos a confirmação do que esses livros contêm. Se de todos os lados tivessem vindo os Espíritos contradizê-la, já de há muito haveriam aquelas obras experimentado a sorte de todas as concepções fantásticas. Nem mesmo o apoio da imprensa as salvaria do naufrágio, ao passo que, privadas como se viram desse apoio, não deixaram elas de abrir caminho e de avançar celeremente. E que tiveram o dos Espíritos, cuja boa vontade não só compensou, como também sobrepujou o malquerer dos homens. Assim sucederá a todas as idéias que, emanando quer dos Espíritos, quer dos homens, não possam suportar a prova desse confronto, cuja força a ninguém é lícito contestar.

Suponhamos praza a alguns Espíritos ditar, sob qualquer título, um livro em sentido contrário; suponhamos mesmo que, com intenção hostil, objetivando desacreditar a doutrina, a malevolência suscitasse comunicações apócrifas; que influência poderiam exercer tais escritos, desde que de todos os lados os desmentissem os Espíritos? E com a adesão destes que se deve garantir aquele que queira lançar, em seu nome, um sistema qualquer. Do sistema de um só ao de todos, medeia a distancia que vai da unidade ao infinito. Que poderão conseguir os argumentos dos detratores, sobre a opinião das massas, quando milhões de vozes amigas, provindas do Espaço, se façam ouvir em todos os recantos do Universo e no seio das famílias, a infirmá-los? A esse respeito já não foi a teoria confirmada pela experiência? Que é feito das inúmeras publicações que traziam a pretensão de arrasar o Espiritismo? Qual a que, sequer, lhe retardou a marcha? Até agora, não se considera a questão desse ponto de vista, sem contestação um dos mais graves. Cada um contou consigo, sem contar com os Espíritos.

O princípio da concordância é também uma garantia contra as alterações que poderiam sujeitar o Espiritismo às seitas que se propusessem apoderar-se dele em proveito próprio e acomodá-lo a vontade. Quem quer que tentasse desviá-lo do seu providencial objetivo, malsucedido se veria, pela razão muito simples de que os Espíritos, em virtude da universalidade de seus ensinos, farão cair por terra qualquer modificação que se divorcie da verdade.

De tudo isso ressalta uma verdade capital: a de que aquele que quisesse opor-se à corrente de idéias estabelecida e sancionada poderia, é certo, causar uma pequena perturbação local e momentânea; nunca, porém, dominar o conjunto, mesmo no presente, nem, ainda menos, no futuro.

Também ressalta que as instruções dadas pelos Espíritos sobre os pontos ainda não elucidados da Doutrina não constituirão lei, enquanto essas instruções permanecerem insuladas; que elas não devem, por conseguinte, ser aceitas senão sob todas as reservas e a título de esclarecimento.

Daí a necessidade da maior prudência em dar-lhes publicidade; e, caso se julgue conveniente publicá-las, importa não as apresentar senão como opiniões individuais, mais ou menos prováveis, porém, carecendo sempre de confirmação. Essa confirmação é que se precisa aguardar, antes de apresentar um princípio como verdade absoluta, a menos se queira ser acusado de leviandade ou de credulidade irrefletida.

Com extrema sabedoria procedem os Espíritos superiores em suas revelações. Não atacam as grandes questões da Doutrina senão gradualmente, à medida que a inteligência se mostra apta a compreender verdade de ordem mais elevada e quando as circunstâncias se revelam propicias à emissão de uma idéia nova. Por isso é que logo de principio não disseram tudo, e tudo ainda hoje não disseram, jamais cedendo à impaciência dos muito afoitos, que querem os frutos antes de estarem maduros. Fora, pois, supérfluo pretender adiantar-se ao tempo que a Providência assinou para cada coisa, porque, então, os Espíritos verdadeiramente sérios negariam o seu concurso. Os Espíritos levianos, pouco se preocupando com a verdade, a tudo respondem; daí vem que, sobre todas as questões prematuras, há sempre respostas contraditórias.

Os princípios acima não resultam de uma teoria pessoal: são conseqüências forçadas das condições em que os Espíritos se manifestam. E evidente que, se um Espírito diz uma coisa de um lado, enquanto milhões de outros dizem o contrário algures, a presunção de verdade não pode estar com aquele que é o único ou quase o único de tal parecer. Ora, pretender alguém ter razão contra todos seria tão ilógico da parte dos Espíritos, quanto da parte dos homens. Os Espíritos verdadeiramente ponderados, se não se sentem suficientemente esclarecidos sobre uma questão, nunca a resolvem de modo absoluto; declaram que apenas a tratam do seu ponto de vista e aconselham que se aguarde a confirmação.

Por grande, bela e justa que seja uma idéia, impossível é que desde o primeiro momento congregue todas as opiniões. Os conflitos que daí decorrem são conseqüência inevitável do movimento que se opera; eles são mesmo necessários para maior realce da verdade e convém se produzam desde logo, para que as idéias falsas prontamente sejam postas de lado. Os espíritas que a esse respeito alimentassem qualquer temor podem ficar perfeitamente tranqüilos: todas as pretensões insuladas cairão, pela força mesma das coisas, diante do enorme e poderoso critério da concordância universal.

Não será à opinião de um homem que se aliarão os outros, mas à voz unânime dos Espíritos; não será um homem, nem nós, nem qualquer outro que fundará a ortodoxia espírita; tampouco será um Espírito que se venha impor a quem quer que seja: será a universalidade dos Espíritos que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o caráter essencial da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua autoridade. Quis Deus que a sua lei assentasse em base inamovível e por isso não lhe deu por fundamento a cabeça frágil de um só.

Diante de tão poderoso areópago, onde não se conhecem corrilhos, nem rivalidades ciosas, nem seitas, nem nações, é que virão quebrar-se todas as oposições, todas as ambições, todas as pretensões à supremacia individual; é que nos quebraríamos nós mesmos, se quiséssemos substituir os seus decretos soberanos pelas nossas próprias idéias. Só Ele decidirá todas as questões litigiosas, imporá silêncio às dissidências e dará razão a quem a tenha. Diante desse imponente acordo de todas as vozes do Céu, que pode a opinião de um homem ou de um Espírito? menos do que a gota d’água que se perde no oceano, menos do que a voz da criança que a tempestade abafa.

A opinião universal, eis o juiz supremo, o que se pronuncia em última instância. Formam-na todas as opiniões individuais. Se uma destas é verdadeira, apenas tem na balança o seu peso relativo. Se é falsa, não pode prevalecer sobre todas as demais. Nesse imenso concurso, as individualidades se apagam, o que constitui novo insucesso para o orgulho humano.

Já se desenha o harmonioso conjunto. Este século não passará sem que ele resplandeça em todo o seu brilho, de modo a dissipar todas as incertezas, porquanto daqui até lá potentes vozes terão recebido a missão de se fazerem ouvir, para congregar os homens sob a mesma bandeira, uma vez que o campo se ache suficientemente lavrado. Enquanto isso se não dá, aquele que flutue entre dois sistemas opostos pode observar em que sentido se forma a opinião geral; essa será a indicação certa do sentido em que se pronuncia a maioria dos Espíritos, nos diversos pontos em que se comunicam, e um sinal não menos certo de qual dos dois sistemas prevalecerá”.

O Sr. Roustaing, não observou absolutamente nada dessa metodologia utilizada por Kardec, e mesmo assim alguns pseudo-espíritas, ainda insistem em admitir esse absurdo sem fundamento algum como se fosse parte integrante da doutrina espírita, e não estão suficientemente convencidos para seguirem o Roustanguismo, fundamentado em conceitos equivocados, mal elaborados e falsos, e se escondem com a capa da Doutrina Espírita.

O próprio codificador na Revista Espírita de 1866, em se reportando aos “Evangelhos explicados”, pelo Sr. Roustaing, assim se expressa:

“...Convém, pois, considerar essas explicações como opiniões pessoais aos Espíritos que as formularam, opiniões que podem ser justas ou falsas, e que, em todos os casos, têm necessidade da sanção do controle universal, e até mais ampla confirmação não poderiam ser consideradas como partes integrantes da Doutrina Espírita.”

Quem segue o contido nas obras do Sr. Roustang, não é Espírita, pois espírita ou espiritista são termos criados por Kardec, para definirem os seguidores da codificação do espiritismo tão bem elaborada e fundamentada por ele.

Espíritas, sigamos firmes e confiantes nos postulados da Codificação elaborada por Allan Kardec, esquecendo as possíveis controvérsias, levantadas pelos que se dizem espírita sem na verdade o serem, e vivenciarmos o verdadeiro espiritismo que nos ajudará a crescer em espírito e verdade, tendo como roteiro o Evangelho de Jesus, explicado à luz do Cristianismo Redivivo.

Francisco Rebouças