Entre os sofrimentos e atritos da Terra,
sejamos nós a bênção que alivia e consola.
Abençoa o homem rico – não lhe conheces a
dívidas e as tribulações.
Abençoa o pobre – em muitas ocasiões ele
traz o íntimo conflitado por revoltas ocultas.
Abençoa a tua família – muitos embora, por
vezes, teus pais e teus irmãos cultivem ideais diferentes dos teus.
Abençoa os felizes – ignoras quantas vezes
aparentam alegria, conquanto carreguem o coração por vaso de dor.
Abençoa os infelizes – muitos deles
permanecem encastelados na amargura por não aceitarem as provações que se lhes
fazem necessárias.
Abençoa os jovens – às vezes, estão eles
sob difíceis frustrações.
Abençoa a criança – desconheces o futuro
que o mundo lhe reserva.
A experiência humana necessita muito mais
daqueles que abençoam do que o azedume daqueles outros que maldizem ou reprovam.
Surjam, em torno de ti, críticas ou
sarcasmos, lamentações ou queixas, desequilíbrios ou acusações, blasfêmias ou
desafios, guarda a paz contigo.
E abençoa sempre.
Emmanuel
Uberaba, 12 de
março de 1993
Livro: Abençoa Sempre
Chico Xavier/Espíritos Diversos
Francisco Rebouças